O brasileiro é bonzinho, mas . . . o problema pode ser outro, porque bonzinho mesmo ele não é não . . .
ao tentar discorrer sobre a índole brasileira, povo amável e hospitaleiro, embora inculto e mal educado ainda, sem ideais por falta de uma certa responsabilidade civil e plena ausência de objetivo coletivo como povo (político), achei esse texto de EFT do Lima e é muito interessante. A auto-estima do brasileiro é baixa no geral, mas não fica só aí na baixa e eis que se tivermos um herói como um Fittipaldi, Piquet, Ayrton Senna, um Ronaldo fenômeno, um Pelé, um Éder Jofre, sendo um atleta ou uma equipe esportiva campeã, nos enchemos de orgulho e auto-estima através destes e esquecemos daqueles que procuraram o bem coletivo tipo: Tiradentes, Rui Barbosa, e outros personagens históricos, até Virgulino Ferreira e Antonio Conselheiro e Zumbí.
Assim muitos de nós transferimos a obrigação de formar uma sociedade e um país ideal e temos orgasmo com a genitália alheia, transferindo a obrigação para os outros, esquecendo-se que a cada um compete uma parte do todo que precisa ser melhorado. Partindo de cada um a manifestação e publicação de sua indignação, não permitindo a existência de governos com indivíduos corruptos a tomarem conta da situação e derramar sal e cal sobre a nossa labuta, na forma de impostos que não servem à população e verbas mal versadas para o interesse do bem comum além da venda/cobrança de altos valores por favores e influência.
ao tentar discorrer sobre a índole brasileira, povo amável e hospitaleiro, embora inculto e mal educado ainda, sem ideais por falta de uma certa responsabilidade civil e plena ausência de objetivo coletivo como povo (político), achei esse texto de EFT do Lima e é muito interessante.
Assim muitos de nós transferimos a obrigação de formar uma sociedade e um país ideal e temos orgasmo com a genitália alheia, transferindo a obrigação para os outros, esquecendo-se que a cada um compete uma parte do todo que precisa ser melhorado. Partindo de cada um a manifestação e publicação de sua indignação, não permitindo a existência de governos com indivíduos corruptos a tomarem conta da situação e derramar sal e cal sobre a nossa labuta, na forma de impostos que não servem à população e verbas mal versadas para o interesse do bem comum além da venda/cobrança de altos valores por favores e influência.
O Complexo de Vira-Lata - Como se manifesta na sua vida
por Andre Lima
Com a realização da Copa do Mundo no Brasil, o termo "complexo de vira-lata" veio à tona com muita frequência. Mas o que seria exatamente esse complexo, por que ele acontece e o que isso revela de um povo de um determinado país? E como esse complexo se manifesta em nossa vida pessoal e nos relacionamentos? O que isso tem a ver com a autoestima? E como podemos aprender com isso para melhorar a nossa vida? Vou responder essas perguntas.
O complexo de vira-lata é um reflexo da sensação de que os outros são melhores. Vem de sentimentos de inferioridade e problemas de autoestima. Quem se sente inferior busca razões de forma inconsciente que confirmam a sua inferioridade e acabam reforçando esse sentimento.
Existem três mecanismos comuns que ajudam a reforçar o sentimento de inferioridade. O primeiro deles é a tendência de enxergar muitos defeitos em si mesmo, além de exagerar e distorcer esses defeitos. O segundo mecanismo é a grande dificuldade de reconhecer e apreciar as próprias qualidades. Elas são minimizadas ou ignoradas. O terceiro mecanismo é achar que os outros são melhores. E nesse caso se exagera na percepção dessas qualidades e os defeitos são ignorados ou minimizados. A partir daí, a pessoa constrói uma imagem muito ruim de si mesma e se compara com a imagem que ela construiu das outras pessoas e, assim, confirma que ela é realmente pior.
Esse fenômeno tanto pode acontecer de uma forma individual, familiar ou ainda de modo mais abrangente com uma população de um determinado lugar. Vemos isso acontecer bastante no Brasil: "o brasileiro é muito isso… O brasileiro é muito aquilo…" Ouvimos comentários pejorativos que vêm do povo comentando sobre si próprio e o seu país, como se os defeitos e problemas que existem nas pessoas e no país fossem uma exclusividade, ou fossem sempre piores do que em outros lugares. Cria-se uma idealização de outros países que servem como referência para se comparar negativamente.
É a mesma coisa que acontece quando um indivíduo se sente pior do que os outros e manifesta isso falando mal de si mesmo e se comparando negativamente a outras pessoas. Seu diálogo mental interior é sempre muito crítico consigo e dificilmente reconhece suas qualidades. Os supostos defeitos são sempre motivos de críticas e autocobrança que geram desânimo e minam a autoconfiança. Enquanto que as qualidades são ignoradas e não servem para gerar motivação e alegria.
E o mais interessante é observar como esse processo passa do individual ao coletivo. Nós tendemos a ver as pessoas ao nosso redor como se fossem uma extensão nossa. Quanto mais estreita a ligação com essa pessoa, maior é essa tendência. Isso é o que nos faz ter vergonha das atitudes de uma pessoa próxima, ou nos faz ter orgulho de algo que um filho ou um irmão fez. É como se nós tivéssemos feito aquilo. Por isso, quem carrega sentimentos de inferioridade e uma baixa autoestima predispõe-se a ver não somente muitos defeitos em si mesmo, mas também nas pessoas mais próximas, que são como a sua extensão.
É fácil observar isso nos relacionamentos familiares. Existem pais que sempre veem muitas qualidades nos filhos dos outros, mas não conseguem ver nos próprios filhos. Comparam-nos sempre negativamente e encontram muitos motivos para criticar. É fácil elogiar os outros, é difícil elogiar os mais próximos.
O complexo de vira-lata é um reflexo da sensação de que os outros são melhores. Vem de sentimentos de inferioridade e problemas de autoestima. Quem se sente inferior busca razões de forma inconsciente que confirmam a sua inferioridade e acabam reforçando esse sentimento.
Existem três mecanismos comuns que ajudam a reforçar o sentimento de inferioridade. O primeiro deles é a tendência de enxergar muitos defeitos em si mesmo, além de exagerar e distorcer esses defeitos. O segundo mecanismo é a grande dificuldade de reconhecer e apreciar as próprias qualidades. Elas são minimizadas ou ignoradas. O terceiro mecanismo é achar que os outros são melhores. E nesse caso se exagera na percepção dessas qualidades e os defeitos são ignorados ou minimizados. A partir daí, a pessoa constrói uma imagem muito ruim de si mesma e se compara com a imagem que ela construiu das outras pessoas e, assim, confirma que ela é realmente pior.
Esse fenômeno tanto pode acontecer de uma forma individual, familiar ou ainda de modo mais abrangente com uma população de um determinado lugar. Vemos isso acontecer bastante no Brasil: "o brasileiro é muito isso… O brasileiro é muito aquilo…" Ouvimos comentários pejorativos que vêm do povo comentando sobre si próprio e o seu país, como se os defeitos e problemas que existem nas pessoas e no país fossem uma exclusividade, ou fossem sempre piores do que em outros lugares. Cria-se uma idealização de outros países que servem como referência para se comparar negativamente.
É a mesma coisa que acontece quando um indivíduo se sente pior do que os outros e manifesta isso falando mal de si mesmo e se comparando negativamente a outras pessoas. Seu diálogo mental interior é sempre muito crítico consigo e dificilmente reconhece suas qualidades. Os supostos defeitos são sempre motivos de críticas e autocobrança que geram desânimo e minam a autoconfiança. Enquanto que as qualidades são ignoradas e não servem para gerar motivação e alegria.
E o mais interessante é observar como esse processo passa do individual ao coletivo. Nós tendemos a ver as pessoas ao nosso redor como se fossem uma extensão nossa. Quanto mais estreita a ligação com essa pessoa, maior é essa tendência. Isso é o que nos faz ter vergonha das atitudes de uma pessoa próxima, ou nos faz ter orgulho de algo que um filho ou um irmão fez. É como se nós tivéssemos feito aquilo. Por isso, quem carrega sentimentos de inferioridade e uma baixa autoestima predispõe-se a ver não somente muitos defeitos em si mesmo, mas também nas pessoas mais próximas, que são como a sua extensão.
É fácil observar isso nos relacionamentos familiares. Existem pais que sempre veem muitas qualidades nos filhos dos outros, mas não conseguem ver nos próprios filhos. Comparam-nos sempre negativamente e encontram muitos motivos para criticar. É fácil elogiar os outros, é difícil elogiar os mais próximos.
Reconhecer os próprios defeitos e fraquezas é importante. Pessoas que têm uma boa autoestima conseguem fazer isso com tranquilidade. A diferença é que essas pessoas não utilizam esse reconhecimento como um motivo pra se colocar pra baixo, ou como uma fonte de autocobrança que gera tensão e estresse. É algo que serve apenas como um aprendizado para se evoluir.
Esse sentimento de extensão acontece na família e se amplia para uma cidade inteira, pra um país inteiro, gerando o fenômeno do complexo de vira-lata de um povo. Vemos pessoas de uma cidade que se depreciam em relação a outras cidades vistas como melhores, assim como vemos pessoas de um país que se comparam negativamente a povos de outros países. Existe aquela sensação de que a grama do vizinho é sempre mais verde.
Reconhecer os próprios defeitos e fraquezas é importante. Pessoas que têm uma boa autoestima conseguem fazer isso com tranquilidade. A diferença é que essas pessoas não utilizam esse reconhecimento como um motivo pra se colocar pra baixo, ou como uma fonte de autocobrança que gera tensão e estresse. É algo que serve apenas como um aprendizado para se evoluir.
Por falar em autoestima, criei um teste que você pode acessar no meu site pra avaliar a sua autoestima. O mais importante nesse teste não é a nota final que você vai obter e, sim, a reflexão que cada pergunta vai trazer: Acesse aqui o Teste da Autoestima.
Vou citar aqui alguns sinais que fazem parte do complexo de vira-lata, que são reflexos de problemas de autoestima:
- Dificuldade de reconhecer qualidades em si mesmo e em pessoas mais próximas;
- Dificuldade de elogiar pessoas próximas;
- Autocobrança e autocrítica excessiva; facilidade para encontrar defeitos;
- Hábito de se comparar negativamente a outras pessoas;
- Dificuldade de perdoar os próprios erros e falhas;
- Foco e exagero nos próprios defeitos;
- Falta de valorização da própria cultura e do lugar onde mora;
- Falta de valorização de si mesmo e das pessoas próximas;
- Tendência de valorizar somente o que vem de fora.
Reconhecer os próprios defeitos e fraquezas é importante. Pessoas que têm uma boa autoestima conseguem fazer isso com tranquilidade. A diferença é que essas pessoas não utilizam esse reconhecimento como um motivo pra se colocar pra baixo, ou como uma fonte de autocobrança que gera tensão e estresse. É algo que serve apenas como um aprendizado para se evoluir.
Por falar em autoestima, criei um teste que você pode acessar no meu site pra avaliar a sua autoestima. O mais importante nesse teste não é a nota final que você vai obter e, sim, a reflexão que cada pergunta vai trazer: Acesse aqui o Teste da Autoestima.
Vou citar aqui alguns sinais que fazem parte do complexo de vira-lata, que são reflexos de problemas de autoestima:
- Dificuldade de reconhecer qualidades em si mesmo e em pessoas mais próximas;
- Dificuldade de elogiar pessoas próximas;
- Autocobrança e autocrítica excessiva; facilidade para encontrar defeitos;
- Hábito de se comparar negativamente a outras pessoas;
- Dificuldade de perdoar os próprios erros e falhas;
- Foco e exagero nos próprios defeitos;
- Falta de valorização da própria cultura e do lugar onde mora;
- Falta de valorização de si mesmo e das pessoas próximas;
- Tendência de valorizar somente o que vem de fora.
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