Almas? Espíritos? vida fora do corpo?
http://www.xonei.com/mito-ou-verdade-teria-cientista-russo-flagrado-alma-abandonando-um-corpo/
Frequentemente, a glândula pineal surge como o centro de nosso relacionamento com outras dimensões, e tem sido assim nas mais variadas correntes religiosas e místicas, há milhares de anos. O especialista no assunto, dr. Sérgio Felipe de Oliveira, conversou conosco sobre o assunto, mostrando os avanços da ciência no sentido de desvendar esse mistério.
- Paula Calloni de Souza
- Paula Calloni de Souza
A pineal está localizada no meio do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers, os elementos externos que regem as noções de tempo. Por exemplo, o Sol é um Zeitberger que influencia a pineal, regendo 0 ciclo de sono e de vigília, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo a referência de horário. Existe também o Zeitberger interno, que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa. Agora, o tempo é uma região do espaço. A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. Então, a glândula que te dá a noção de tempo está em contato com a quarta dimensão. Faz sentido perguntarmos: "Será que a partir da quarta dimensão já existe vida espiritual?" Nós vivemos em três dimensões e nos relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a outra dimensão, e isso é um fato.
Outros animais possuem a epífise? Ela está relacionada á consciência?
Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.
Esta glândula seria resquício de algum órgão que está se atrofiando, ou estaria ligada a uma capacidade psíquica a ser desenvolvida?
Eu acredito que a pineal evoluiu de um órgão fotorreceptor para um órgão neuroendócrino. A pineal não explica integralmente o fenômeno mediúnico, como simplesmente os olhos não explicam a visão. Você pode ter os olhos perfeitos, mas não ter a área cerebral que interprete aquela imagem. É como um computador: você pode ter todos os programas em ordem, mas se a tela não funciona, você não vê nada. A pineal, no que diz respeito à mediunidade, capta o campo eletromagnético, impregnado de informações, como se fosse um telefone celular. Mas tudo isso tem que ser interpretado em áreas cerebrais, como por exemplo, o córtex frontal. Um papagaio tem a pineal, mas não vai receber um espírito, porque ele não tem uma área no cérebro que lhe permita fazer um julgamento. A mediunidade está ligada a uma questão de senso-percepção.
Então, a ela não basta a existência da glândula pineal, mas sim, todo o cone que vai até o córtex frontal, que é onde você faz a crítica daquilo que absorve. A mediunidade é uma função de senso (captar)-percepção (faz a crítica do que está acontecendo). Então, a mediunidade é uma função humana.
A pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos? Isso é comprovado cientificamente?
Sim, isso é comprovado. Quem provou isso foram os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.
A parapsicologia diz que estes campos eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite ondas eletromagnéticas nos lobos temporais. As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido "visões" e sentiram presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência dessas ondas eletromagnéticas O que o senhor teria a dizer sob isso?
Veja, o espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
A mediunidade seria atributo biológico e não um conceito religioso? Existe uma controvérsia no meio cientifico a esse respeito?
A mediunidade é um atributo biológico, acredito, que acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, através do qual a espiritualidade interfere. Não só no espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa se a mediunidade, que é uma ligação com o mundo espiritual.
Um hindu, um católico, um judeu ou um protestante que estiver fazendo uma prece, está ativando sua capacidade de sintonizar com um plano espiritual. Isso é o que se chama mediunidade, que é intermediar. Então, isso não é uma bandeira religiosa, mas uma função natural, existente em todas as religiões. E isso deve acontecer através do campo magnético, sem dúvida. Se a espiritualidade interfere, é pelo campo eletromagnético, que depois é convertido, pela pineal, em estímulos eletroneuroquímicos. Não existe controvérsia entre ciência e espiritualidade, porque a ciência não nega a vida após a morte. Não nega a mediunidade. Não nega a existência do espírito. Também não há uma prova final de que tudo isto existe. Não existe oposição entre o espiritual e o científico. Você pode abordar o espiritual com metodologia científica, e o espiritismo sempre vai optar pela ciência. Essa é uma condição precípua do pensamento espírita. Os cientistas materialistas que disserem "esta é minha opinião pessoal", estarão sendo coerentes. Mas se disserem que a opção materialista é a opinião da ciência, estarão subvertendo aquilo que é a ciência. A American Medicai Association, do Ministério da Saúde dos EUA, possui vários trabalhos publicados sobre mediunidade e a glândula pineal. O Hospital das Clínicas sempre teve tradição de pesquisas na área da espiritualidade e espiritismo. Isso não é muito divulgado pela imprensa, mas existe um grupo de psiquiatras lá defendendo teses sobre isso.
Glândula Pineal
A glândula pineal, epífise neural ou pineal é uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de uma pinha, o fruto do pinheiro, ou de um grão, situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes.
Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula, pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.
Esta glândula está envolta em uma delgada camada de areia, considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo em uma massa celular fibrosa, incapaz de produzir hormônios. Ela é constantemente avistada em exames radiográficos do crânio, pois é intensamente calcificada. Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaína, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.
O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal seria a morada da alma. No Oriente acredita-se que ela é uma espécie de terceiro olho atrofiado. Os praticantes da yoga indiana afirmam que ela é a janela de Brahma, conhecida como o Olho de Diamante, que uma vez adequadamente treinado poderia perceber uma realidade transcendental. Lobsang Rampa, pseudônimo adotado por um escritor inglês, também se devotava ao conhecimento deste elemento do organismo.
Alguns vêem na Pineal uma espécie de antena poderosa, teoria esta estimulada pela presença de cristais de apatita neste órgão, os quais vibrariam de acordo com as ondas eletromagnéticas por eles atraídas. No Homem esta glândula estaria em conexão direta com outras regiões do cérebro, tais como o córtex cerebral, que teria a capacidade de traduzir as mensagens transmitidas por ela. Assim seria possível explicar eventos considerados paranormais, como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita, elaborada por Allan Kardec no século XIX, também se empenha em encontrar justificativas para a atuação da glândula pineal. Segundo a teoria espírita, a epífise é considerada a glândula responsável pela existência da vida no plano espiritual e mental, além de deter um intenso significado no corpo etéreo. Ela comanda as emoções, pois tem acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando principalmente na esfera sexual. A pineal também seria capaz de dirigir as forças do inconsciente apenas com o poder da vontade. Hoje este tema é amplamente investigado pelo Doutor Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra brasileiro, especialista na área da Psicobiofísica.
Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos muito importantes – o do terceiro olho, localizado na região central da fronte; e o coronário, também situado no campo encefálico.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_pineal
http://www.esoterikha.com/saude/saude-glandula-pineal.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sérgio_Felipe_de_Oliveira
Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula, pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.
Esta glândula está envolta em uma delgada camada de areia, considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo em uma massa celular fibrosa, incapaz de produzir hormônios. Ela é constantemente avistada em exames radiográficos do crânio, pois é intensamente calcificada. Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaína, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.
O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal seria a morada da alma. No Oriente acredita-se que ela é uma espécie de terceiro olho atrofiado. Os praticantes da yoga indiana afirmam que ela é a janela de Brahma, conhecida como o Olho de Diamante, que uma vez adequadamente treinado poderia perceber uma realidade transcendental. Lobsang Rampa, pseudônimo adotado por um escritor inglês, também se devotava ao conhecimento deste elemento do organismo.
Alguns vêem na Pineal uma espécie de antena poderosa, teoria esta estimulada pela presença de cristais de apatita neste órgão, os quais vibrariam de acordo com as ondas eletromagnéticas por eles atraídas. No Homem esta glândula estaria em conexão direta com outras regiões do cérebro, tais como o córtex cerebral, que teria a capacidade de traduzir as mensagens transmitidas por ela. Assim seria possível explicar eventos considerados paranormais, como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita, elaborada por Allan Kardec no século XIX, também se empenha em encontrar justificativas para a atuação da glândula pineal. Segundo a teoria espírita, a epífise é considerada a glândula responsável pela existência da vida no plano espiritual e mental, além de deter um intenso significado no corpo etéreo. Ela comanda as emoções, pois tem acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando principalmente na esfera sexual. A pineal também seria capaz de dirigir as forças do inconsciente apenas com o poder da vontade. Hoje este tema é amplamente investigado pelo Doutor Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra brasileiro, especialista na área da Psicobiofísica.
Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos muito importantes – o do terceiro olho, localizado na região central da fronte; e o coronário, também situado no campo encefálico.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_pineal
http://www.esoterikha.com/saude/saude-glandula-pineal.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sérgio_Felipe_de_Oliveira