quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

xixi para saúde

levando em consideração que a população da china excede o bilhão de habitantes apenas  3 milhões entre os chineses (0,222 %) bebem xixi para uma população de 1,351 milhões de habitantes.

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Beber a própria urina faz bem à saúde

Mais de três milhões de chineses bebem a própria urina com fins medicinais. Especialistas na matéria defendem que este líquido orgânico «melhora a imunidade do organismo» e aumenta a longevidade.

Mais de três milhões de chineses bebem a própria urina com fins medicinais e, segundo dizem, os resultados são bons, revelou hoje a agência noticiosa oficial chinesa.
Num seminário realizado esta semana em Shenyang, nordeste da China, mais de 300 especialistas na matéria defenderam que a urina humana «melhora a imunidade do organismo» e aumenta a longevidade.
Um dos intervenientes no seminário, um engenheiro de 71 anos, disse que bebe a sua urina desde a infância e que muitos dos seus antepassadosfaziam o mesmo.
Yang Liansheng, professor do Instituto de Medicina Tradicional Chinesa de Liaoning, qualificou a urina, filtrada pelos rins, como um «soro sem bactérias» e «mais saudável do que o sangue».
Segundo aquele especialista, «a urina contem substâncias activas que ajudam o corpo humano a resistir aos vírus e micróbios, aumentando assim a sua imunidade».
Calcule a porcentagem de chineses que bebem xixi, e fica a seu critério seguir os milenares ensinamentos dos chineses.
dica: 1.351.000.000 vezes 3.000 dividido por 100 = 0,222 %

Na verdade eu acho que tem mais brasileiro bebendo xixi do que chines.

É bom que se saiba - portar vinagre é crime

veja só -
o drama de um reporter.
PORTAR VINAGRE É CRIME

CONTRAS DA AUTOHEMOTERAPIA

Auto-hemoterapia apresenta riscos à saúde, alertam especialistas

Sangue é retirado no momento em que será aplicado no paciente e não recebe nenhum tratamento
A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CRMESP) alertam para o uso da técnica...
conhecida como auto-hemoterapia. Ela consiste na retirada do sangue do paciente e na aplicação, uma vez por semana, no músculo do braço ou nas nádegas. O sangue é retirado no momento em que será aplicado no paciente e não recebe nenhum tratamento.
De acordo com Dalton Chamone, professor titular de hematologia e hemoterapia da FMUSP e presidente da Fundação Pró-Sangue Hemocentro de São Paulo, “a prática é tão antiga quanto o uso de sangria há 200 anos. Não há comprovação científica sobre a eficácia do tratamento”, explica Chamone.
auto-hemoterapia vem sendo utilizada em todo o País. O médico carioca Luiz Moura, chegou a defender essa prática num DVD. Na Internet existem vários sites que divulgam o tratamento. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro está abrindo sindicância contra o médico.
Chamone disse que não sabe o valor das sessões, mas ouviu o relato de alguns pacientes que o custo de cada aplicação pode chegar a R$ 500,00.
A Anvisa também lançou nota técnica, no dia 13 de abril, que condena a prática da auto-hemoterapia, porque não há estudos científicos que comprovem sua eficácia.Alerta – A FMUSP alerta que a auto-hemoterapia não tem fundamento científico e pode provocar efeitos colaterais graves, como infecção generalizada, e levar o paciente à morte. Chamone disse que “a técnica é uma ‘picaretagem’, pois não há evidências científicas que comprovem sua eficácia e segurança.
O efeito é absolutamente inócuo e é uma absoluta incoerência retirar o sangue e aplicá-lo novamente, para que ele circule em todo o corpo, se ele já estava circulando. É um tratamento de modismo, tal qual tantos outros. No interior do Brasil, ainda é comum as pessoas beberem urina de cavalo para tratar várias doenças”, informa o médico.
Desirè Carlos Callegari, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, também adverte sobre os riscos de infecção que podem em determinados casos evoluir para a infecção generalizada, levando alguns pacientes ao óbito. Chamone explica que “a infecção pode ocorrer porque há bactérias na pele e uma parte delas pode entrar na seringa. Quando você injeta o sangue no músculo, forma-se um hematoma, que é uma fonte de cultura de bactérias”.
Comprovação científica – Entidades médicas, FMUSP e comunidade científica não reconhecem aauto-hemoterapia como prática médica. A Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia(SBHH) lançou nota oficial esclarecendo a população de que não existe na literatura médica (nacional e internacional), qualquer estudo com evidências científicas sobre este tema e que “são desconhecidos os possíveis efeitos colaterais e complicações dessa prática”. A auto-hemoterapiafoi proibida, também, pelo Conselho Federal de Medicina.
Velha técnica promete curar de acne a câncer
auto-hemoterapia consiste na retirada do sangue do paciente e na sua introdução, uma vez por semana, no músculo do braço ou nas nádegas. De acordo com os profissionais de saúde que utilizam a técnica, a quantidade de sangue a ser aplicada depende da doença que deve ser tratada e pode variar de 5 mililitros a 20 mililitros. Cada braço pode receber até 5 mililitros e cada nádega até 10 mililitros. Quando o organismo recebe o sangue no músculo, o reconhece como um corpo estranho, o que estimularia o sistema imunológico. O método, segundo eles, seria capaz de curar de acne a câncer.
Maria Lúcia Zanelli
da Agência Imprensa Oficial


HEMOTERAPIA - AUTO-HEMOTERAPIA


Auto-hemoterapia é um recurso terapêutico simples que consiste em retirar sangue de uma veia e aplicar no músculo
Aviso: auto-hemoterapia ainda é um tipo de tratamento experimental .

veja o comentário feito por Alex Botsaris
Enquanto ...
não se descobre mais sobre os potenciais da auto-hemoterapia, é preciso saber que esse método só deve ser empregado dentro de protocolos clínicos aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde, considerando que é um tratamento ainda no nível experimental"



Recentemente uma forma alternativa de tratamento, auto-hemoterapia, entrou em evidência na mídia, gerando muita discussão. Um médico carioca declara, em vídeo, que ela é um tratamento com aplicação em várias doenças. O Conselho Federal de Medicina declarou essa técnica sem fundamento cientifico, proibindo os médicos de indicarem ou aplicarem a técnica sob risco de serem processados pelo CFM. O Conselho Federal de Enfermagem também não recomenda enfermeiros a aplicá-la, segundo informa o site do Conselho, "Trata-se de um tratamento médico para o qual não há consenso técnico e científico e nem aprovação dos conselhos profissionais da área saúde, em relação aos seus possíveis efeitos benéficos".
O presidente da Sociedade Brasileira de Hematologia (SBHH) e Hemoterapia colocou um comunicado na internet condenando veementemente a auto-hemoterapia, e afirmando categoricamente que não existem trabalhos científicos publicados sobre essa terapia e que ela não tem qualquer validade.
É preciso fazer uma avaliação equilibrada sobre a auto-hemoterapia. O CFM tem razão em classificá-la como terapêutica ainda não aprovada pela comunidade médica, e que necessita mais estudos para ter sua aplicação validada. Mas não é verdade que essa terapêutica não tenha nenhum fundamento, nem que não haja nenhum trabalho publicado sobre ela na lliteratura mundial ou nacional, como afirma a SBHH. Na base de dados pubmed, do NIH (Instutito Nacional de Saúde americano), considerada a maior base de dados médicos do mundo, existem cerca de 106 estudos científicos publicados sobre auto-hemoterapia, a maioria sendo clínicos. É um numero modesto, mas mostra que alguma pesquisa já foi realizada. Um estudo, inclusive, foi realizado no Brasil. Nele vacas com um tipo de infecção na pele chamada de ectima receberam auto-hemoterapia ou um antisséptico a base de iodo (tratamento convencional) no final de uma semana 26% das vacas que receberam auto-hemoterapia tinham melhorado contra 8% das que receberam tratamento convencional (uma diferença que é significativa do ponto de vista estatístico). Nenhum efeito colateral ou agravamento foi descrito nesse estudo.

A auto-hemoterapia surgiu na França, em 1911, introduzida pelo médico Francois Ravout como proposta para tratar febre tifóide. Em 1938, numa tentativa de encontrar um tratamento eficaz para infecção ela voltou a ser empregada. Nessa época os antibióticos ainda não estavam disponíveis, e isso levou o médico francês Gaston de Lyon a propor injetar sangue da própria pessoa no membro afetado para evitar amputação.
Nessa época já se sabia que o sangue possuía capacidade de curar infecções e a tentativa era aumentar a quantidade de sangue para defender o organismo, injetando-o na região comprometida. O tratamento gerou alguns resultados, motivo pelo qual se popularizou na Europa até a década de 50. Depois, foi perdendo o seu apelo, com a introdução de novas drogas antimicrobianas.
Ainda assim a auto-hemoterapia manteve-se viva em alguns nichos de uso, na Europa, porque autores descreveram resultados promissores no tratamento de angiopatia diabética, um tipo de entupimento do vasos do diabetes, que em geral leva a amputação dos pés. Nesse tipo de auto-hemoperapia o sangue retirado era exposto ao ozônio antes de ser reinjetado na região afetada. Autores relatam que isso causava uma forte dilatação local dos vasos e com isso a amputação era evitada. Entretanto, nem todos trabalhos clínicos controlados, relataram resultados significativos para angiopatia diabética, restando ainda algumas dúvidas sobre a validade da auto-hemoterapia nessa condição.
A outra área onde se propõe a auto-hemoterapia é no campo da modulação da imunidade, seja para o tratamento de infecções ou em doenças auto-imunes. No México, por exemplo o médico Jorge Gómez Ramirez, um entusiasta do método tem proposto seu emprego em doenças auto-imunes, e conta com o apoio da Sociedade Mexicana para o Diagnóstico e Tratamento das Doenças Auto-imunes para realizar várias séries clínicas naquele país. Um estudo clinico feito pelo Dr Olwin do Hospital Presbiteriano de St. Luke, reportou uma melhora significativa em portadores de herpes zoster, uma doença que causa seqüelas e ainda não tem tratamento satisfatório. Nesse trabalho os resultados formam extremamente significativos, com 100% de ausência de seqüelas com evolução mais branda nos 20 pacientes do grupo tratado, contra uma incidência regular de dor e evolução arrastada no grupo placebo.
Segundo o Dr Luis Moura, que divulga o método no Brasil, e aplicou-o com bons resultados na Casa de Saúde São José no Rio de Janeiro entre os anos de 1943 e 1947, quando a maioria das drogas antimicrobianas ainda não estavam disponíveis. Segundo o Dr Moura nessa época foi constatado uma elevação dos macrófagos (um tipo de glóbulo branco que tem grande capacidade de englobar e destruir bactérias) de 5% em média para uma faixa de 10 a 15% no sangue periférico. O Dr. Moura atribui isso ao um estímulo do chamado sistema retículo endotelial, um conjunto de órgãos como baço, timo e medula óssea que são a base do sistema imunológico. Ainda segundo o Dr. Moura, isso ocorre porque quando o sangue é injetado diretamente no músculo e isso faz as células musculares liberarem substâncias que atuam como mediadores do sistema imune, estimulando a sua resposta.

Por fim o Dr. Moura faz uma revelação interessante. Que o famoso cirurgião de tórax Jesse Teixeira usava esse método em segredo nos pacientes que ia operar, e com isso manteve um índice de infecção baixíssimo no pós-operatório, próximo de zero. Considerando que o Dr. Jesse Teixeira operava muitas vezes pacientes com problemas no mediastino, o tipo de cirurgia que possui o maior índice de infecção no pós-operatório, essa informação vale ser confirmada.
Enquanto não se descobre mais sobre os potenciais da auto-hemoterapia, é preciso saber que esse método só deve ser empregado dentro de protocolos clínicos aprovados pelo Conselho Nacional de Saúde, considerando que é um tratamento ainda no nível experimental. Também não é recomendável que pessoas com os problemas mais diversos como gota, enxaqueca, colesterol alto e problemas degenerativos, que nem tem indicação dessa terapia tenham consciência que não se trata de uma panacéia para todos os males e que há necessidade de critérios para sua indicação.

Por outro lado o que se espera da academia, da comunidade médica e dos órgãos de regulamentação da medicina, e que todos se esforcem no sentido de descobrir os potenciais desse tratamento. Afinal, como afirma o médico Luis Moura ele é simples, barato e tem potencial para tratar muitas doenças cujo tratamento é caro e com drogas que possuem efeitos adversos importantes.

Atenção! Esse texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento

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