Evento na PUC-Rio apresenta oportunidades de trabalho em Angola
Veja abaixo: propriedade do Capitão de Granadeiros D. Álvaro de Carvalho Matoso, Cavaleiro da Ordem de Cristo.3 Era filho de D. Pedro Matoso de Andrade, capitão-mor dos presídios de Ambaca, Muxima e Massangano, em Angola, e um dos maiores comerciantes de escravos da costa africana na primeira metade do século XVIII
Semana de Angola começa nesta segunda no campus da Gávea.
Serão mostradas vagas em empresas brasileiras naquele país.Do G1 Rio
Começa nesta segunda-feira (19) a Semana de Angola na PUC-Rio, na Gávea, Zona Sul da Cidade. O evento, que tem abertura às 19h e vai até a sexta-feira (23), apresentará um mapa de oportunidades no setor empresarial e na geração de postos de trabalho para profissionais que buscam vagas nas principais empresas brasileiras em atividade naquele país africano. O projeto MBA Atlântico, uma parceria entre a Escola de Negócios da PUC-Rio, a Universidade Católica de Luanda, em Angola, e a Universidade Católica do Porto, em Portugal, também será apresentado.
Angola, país africano de língua portuguesa, tem o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do continente: 5,3% ao ano. A Semana de Angola terá seminários, debates entre professores, historiadores e especialistas, além de programações culturais como danças e culinárias típicas.
O passado, presente e futuro da economia angolana e o ambiente de negócios visto por empresários brasileiros estarão entre as pautas de debates do professor da Universidade Católica de Angola Carlos Rosado de Carvalho, e do presidente da Associação de Empresários Brasileiros em Angola, Renato Azevedo. Outro debate reunirá o professor do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) Marcelo Bittencourt e o diretor de Língua e Cultura de Angola, Luis Kandkimbo.
Estão programadas, ainda, as exibições dos filmes “Njinga, rainha de Angola” e “I love kuduro”. A Semana de Angola acontece das 9h às 21h, com entrada gratuita.
Museu Nacional da Escravatura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Museu Nacional da Escravatura | |
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Tipo | Museu de história e antropologia |
Inauguração | 07 de Dezembro de 1977 |
Geografia | |
Localidade | Luanda, Angola |
O Museu Nacional da Escravatura localiza-se no Morro da Cruz, na cidade de Luanda, em Angola. Dedicado à memória da escravidão, é uma destacada instituição cultural do país.1
História e caracterização
Criado em 19772 pelo Instituto Nacional do Património Cultural com o objectivo de dar a conhecer a história daescravatura em Angola, o Museu Nacional da Escravatura tem a sua sede na Capela da Casa Grande, templo do século XVII onde os escravos eram baptizados antes de embarcarem nos navios negreiros que os levavam para o continente americano.3
O museu, que reúne e expõe centenas de peças utilizadas no tráfico dos escravos, está instalado na antiga propriedade do Capitão de Granadeiros D. Álvaro de Carvalho Matoso, Cavaleiro da Ordem de Cristo.3 Era filho de D. Pedro Matoso de Andrade, capitão-mor dos presídios de Ambaca, Muxima e Massangano, em Angola, e um dos maiores comerciantes de escravos da costa africana na primeira metade do século XVIII.3 Falecido Álvaro em 1798, os seus familiares e herdeiros continuaram a exercer o tráfico de escravos no mesmo local até1836, quando um decreto de D. Maria II de Portugal passou a proibir as colónias portuguesas de exportarem escravos.3
Ordem de Cristo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Cavaleiro da Ordem de Cristo)
Ordem de Cristo | |
Santa Sé | |
Status: | Extinta como ordem eclesiástica. Ativa como ordem honorífica |
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Chefe: | Grão-Mestre Aníbal António Cavaco Silva |
Instituição: | Portugal, 15 de março de 1319 |
Fundador: | Papa João XXII |
Lema: | Ordo Militiae Jesu Christo |
Classes: |
A Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo originalmente era uma ordem religiosa e militar, criada a 14 de Março de1319 pela Bula Papal Ad ea ex-quibus de João XXII, que, deste modo, acedia ao pedidos do rei Dom Dinis. Recebeu o nome de Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e foi herdeira das propriedades e privilégios da Ordem do Templo.
Em Maio desse mesmo ano, numa cerimónia solene que contou com a participação do Arcebispo de Évora, doAlferes-Mor do Reino D. Afonso de Albuquerque e de outros membros da cúria régia, o rei Dom Dinis ratificou, em Santarém, a criação da nova Ordem.
Em 1789 a Ordem de Cristo foi secularizada, tornando-se uma ordem honorífica até sua extinção em 1910. A ordem foi refundada em 1917 como a Ordem Militar de Cristo e é presidida pelo seu grão-mestre, o Presidente da República Portuguesa.
Índice
[esconder]- 1 Antecedentes e criação
- 2 As viagens marítimas
- 3 Reforma sob D. João III
- 4 Reforma sob D. Maria I
- 5 Controvérsia
- 6 Extinção
- 7 Actualidade
- 8 Pessoas associadas à Ordem de Cristo
- 9 Mestres da Ordem
- 10 Património sob tutela da Ordem
- 11 Características da cruz da Ordem de Cristo
- 12 Utilização
- 13 Ver também
- 14 Referências
- 15 Ligações externas
Antecedentes e criação
Nos séculos XII e XIII, a Ordem dos Templários ajudou os portugueses nas batalhas contra os muçulmanos, recebendo como recompensa extensos domínios e poder político. Os castelos, igrejas e povoados prosperaram sob a sua protecção. Em 1314, o papa Clemente V de origem francesa e Felipe IV de França, tentaram destruir completamente esta rica e poderosa ordem (assassínios, absorção de bens, atrocidades, que levariam Fernando Pessoa a afirmar a luta contínua contra a Tirania, a Ignorância e o Fanatismo, segundo ele, os três assassinos de Jacques de Molay, Grão Mestre da Ordem), tendo D. Dinis logrado transferir para a Ordem de Cristo as propriedades e privilégios dos Templários.
A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo pela bula Ad ae exquibus de 15 de marçode 1319 pelo papa João XXII, sendo rei D. Dinis, pouco depois da extinção da Ordem do Templo. «Tratava-se de refundar a Ordem do Templo que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção» .1 .
Diz a mesma obra1 : «Em Portugal, os bens dos Templários ficaram «reservados» por iniciativa do rei, transitando para a coroa entre 1309 e 1310, enquanto decorria o «processo», não sem que o monarca rejeitasse o administrador nomeado por Clemente V - Estêvão de Lisboa. Esses mesmos bens passaram indemnes para a nova congregação em 26 de novembro de 1319, sendo que o papa concedera a excepção aos reis de Castela e Leão, Aragão e Portugal, que se coligaram para contrariar a execução da medida que ordenava a sua transferência para a Ordem do Hospital.»
A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. Tudo mudou, para ficar mais ou menos na mesma. O hábito era o mesmo, a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários. «Foi-lhe dada a regra cisterciense», continua a mesma Enciclopédia, «e nomeado mestre D. Gil Martins, igualmente mestre da Ordem de Avis, que adoptara a regra cisterciense, com a determinação de que os novos monges elegessem seu próprio mestre, depois da morte daquele. O superior espiritual da Ordem de Cristo era o abade de Alcobaça. Foi-lhe concedida como sede o castelo de Castro Marim; mas em 1357 já a sede tinha sido instalada em Tomar, anterior sede templária.»
A 11 de junho de 1421, um capítulo reunido em Tomar adoptou como regra da Ordem de Cristo a da Ordem de Calatrava, o que resolvia quaisquer pendências de natureza espiritual e de obediência, mantendo-se na esfera da cavalaria.
As viagens marítimas
O cargo de mestre passara após 1417 a ser exercido por membros da Casa Real, que se passaram a nomear administradores e governadores por nomeação papal.
O primeiro foi o infante D. Henrique, «que a encaminhou para o que parecia ser sua «missão» inicial, a de conquista da Ásia, através das viagens marítimas, que a própria ordem financiou.»2
Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima. O emblema da ordem, a Cruz da Ordem de Cristo, adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
O resultado disso é que em 1454 e 1456, através de bulas do Papa Nicolau V e do Papa Calisto IIIrespectivamente, é concedido ou dada obrigação à Ordem de Cristo de estabelecer o direito espiritual sobre todas as terras descobertas, como territórios nullius diocesis, sendo sua sede diocesana a Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar.
Reforma sob D. João III
A organização interna consagrada desde os tempos de D. Dinis (a de freires cavaleiros ou milites Christi) foi reformada sob D. João III em 1529, passando a Ordem à estrita clausura.
Mantiveram-se porém associadas à Ordem de Cristo «uma relação privilegiada com o mundo dos símbolos e ligações à produção poética dos chamados bucolistas, que reencenariam «uma relação que já se intuira existir entre os Templários e a poesia trovadoresca».
Reforma sob D. Maria I
Em 1789, a rainha D. Maria I, reformou de novo a ordem, mas esta continuou como ordem monástico-militar.
Controvérsia
Fala-se que desde D. Maria I, foi criado um Grupo Secreto da Ordem de Cristo com Militares.
Que até hoje ainda existem nas Forças Armadas Portuguesas, com sede da Capela da Nossa Senhora da Saúde e da Igreja da Memoria. [carece de fontes].
Extinção
Com a extinção das ordens religiosas em 1834, também a Ordem de Cristo foi extinta. A maior parte dos seus bens foram expropriados e vendidos em praça pública.
D. Maria II constituiu-a em ordem honorífica.
Em 1910, com a implantação da República, foi extinta, sendo reformulada em 1918.
Esta ordem tem apenas cinco graus: cavaleiro ou dama, oficial, comendador, grande-oficial e grã-cruz.
Actualidade
Apesar de extinta pelo Decreto de 15 de Outubro de 1910, juntamente com as “antigas ordens nobiliárquicas”, a mesma foi restabelecida pelo Decreto de 1 de Dezembro de 1918, ficando então “destinada a premiar os serviços relevantes de nacionais ou estrangeiros prestados ao país ou à humanidade, tanto militares como civis”.
De acordo com a legislação portuguesa de 1962 e na de 1986, a Ordem Militar de Cristo continuou associada ao exercício de funções de soberania e, em especial, à diplomacia, à magistratura e à Administração Pública.
Na legislação de 2011, voltou-se à referência mais genérica ao “exercício das funções de soberania”.
Ao longo do século XX foram agraciados com a Ordem Militar de Cristo os titulares dos mais altos cargos da nação portuguesa.
Em Visitas de Estado é frequentemente concedida aos cônjuges dos Chefes de Estado e, ocasionalmente, aos próprios Chefes de Estado, como a Presidente Michelle Bachelet, agraciada pelo Presidente Cavaco Silva em 2009.3
Pessoas associadas à Ordem de Cristo
- António Tenreiro
- Robert Baden-Powell4
- Bartolomeu Dias
- D. Beatriz de Portugal, Duquesa de Viseu
- Caetano Álvares Rodrigues
- Carlos de Morais Camisão (1849)
- Fernão de Magalhães
- Fernão Mascarenhas
- Francisco Gorjão Henriques
- Francisco José Pacheco, Segundo Barão de São Francisco [Portugal], Visconde de São Francisco [Brasil]
- Francisco Manuel de Melo
- Francisco Pedro de Mendonça Gorjão
- Dom Guilherme de São José António de Aranha
- Índio Piragibe
- Infante D. Henrique (1420)
- Jácome Ratton
- João de Castilho
- João Gonçalves Zarco
- José António de Melo da Silva César de Menezes
- José de Seabra da Silva
- José Gavinho Viana - Comendador
- Moisés Bensaúde
- Manuel José Gavinho
- Maximiano de Oliveira Leite
- Pedro Álvares Cabral (1495)
- Sebastião José de Carvalho e Melo, 1º Conde de Oeiras, 1º Marquês de Pombal
- Tomé de Sousa
- Vasco da Gama
- Josino do Nascimento Silva (1855)
Mestres da Ordem
- D. Gil Martins (1319–?)
- D. João Lourenço (?–?)
- D. Martim Gonçalves Leitão (?–?)
- D. Estevão Gonçalves Leitão (?–?)
- D. Rodrigo Anes (?–?)
- D. Nuno Rodrigues Freire de Andrade (?–1373)
- D. Lopo Dias de Sousa (1373–1417) (último Mestre religioso e canónico)
- D. Nuno Rodrigues (1417–1420)
- Infante D. Henrique (25 de Maio de 1420 – 13 de Novembro de 1460)
- D. João, 3.º Duque de Viseu, 3.º Senhor da Covilhã, 2.º Duque de Beja e 2.º Senhor de Moura (1460–1472)
- D. Afonso V (1472 – 28 de Agosto de 1481)
Desde 1472, com a incorporação do mestrado da Ordem na Coroa Portuguesa que o cargo de Mestre é desempenhado pelo chefe de Estado Português.
Património sob tutela da Ordem
- Castelo de Almourol
- Castelo de Folgosinho
- Castelo de Nisa
- Castelo de Montalvão
- Castelo de Mogadouro
- Castelo de Penas Róias
- Castelo de Penha Garcia
- Castelo de Pombal
- Castelo de Rosmaninhal
- Castelo de Segura
- Castelo de Soure
- Castelo de Tomar
- Castelo do Zêzere
- Convento de Cristo
- Torre de São Vicente de Belém
Características da cruz da Ordem de Cristo
As serifas das extremidades das hastes da cruz da Ordem de Cristo formavam ângulo de 45 graus com a sua base, não importando o comprimento das hastes.
Este símbolo encontra-se também presente em inúmeras bandeiras de municípios brasileiros e concelhos e freguesias portuguesas.
Utilização
- Existem inúmeros municípios brasileiros que possuem a imagem da Cruz da Ordem de Cristo na sua Bandeira ou em seu Brasão. Algumas vezes a imagem é estilizada e modificada, não correspondendo ao formato original da Cruz da Ordem de Cristo. Exemplos: Angra dos Reis, Cananeia, Caraguatatuba,Florianópolis, Paranaguá, Pelotas, Porto Alegre, Praia Grande, São Paulo, São Sebastião, São Vicente (SP);
- Tanto a Seleção Portuguesa de Futebol quanto a Seleção Brasileira de Futebol, bem como o Club de Regatas Vasco da Gama ou o Clube de Futebol "Os Belenenses" possuem a imagem estilizada da Cruz da Ordem de Cristo nos seus símbolos (exemplo (Seleção do Brasil)).
Ver também
- Ordem dos Templários
- Ordens militares
- Ordens honoríficas de Portugal: Ordem Militar de Cristo
- Ordens honoríficas do Brasil: Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo
- Banda das Três Ordens
Referências
- ↑ a b Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume 11, página 79
- ↑ Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume 11, página 81
- ↑ Ordens Honoríficas Portuguesas. Página da Presidência da República (Portugal).
- ↑ Sir Robert Baden-Powell, Order of Chrst (sic) (Portugal), Pinetreeweb
Ligações externas
- Olival, Fernanda "As Ordens Militares e o Estado Moderno - Honra, Mercê e Venalidade em Portugal (1641-1789)". Dissertação de doutoramento em História.Estar Editora: Lisboa, 2001.
- Silva, Manuel Luciano da| Infelizmente os portugueses não sabe Estudo com hipóteses sobre as características da cruz da Ordem de Cristo.